sábado, 5 de dezembro de 2015

Os Dez Mandamentos e seus equívocos

   Há quem diga que a Globo está decadente juntamente com o formato das suas telenovelas e que a Record encontra-se em ascensão, motivo pelo qual a telenovela "Os Dez Mandamentos" tem feito sucesso, mas eu penso que não. O motivo para o aparente sucesso desta última muito provavelmente sendo o simples fato de que ela atende aos interesses de um nicho social pouco abordado [1] nas telenovelas globais, o qual não se vê representado nas mesmas e cresce cada vez mais, isto é, o cristão praticante. Digo cristão porque tanto católicos praticantes quanto evangélicos estão incluídos no público de "Os Dez Mandamentos" [2].

   Obviamente que esse não é o único motivo e o clima de bipolarização social muito contribui para isso, intensificando o sentimento anti-Globo que existe em muitos e associando a emissora ao governo de Dilma Rousseff, ao Partido dos Trabalhadores (PT) e aos movimentos sociais - sobretudo ao movimento LGBT, como se Record, Band, SBT e as demais emissoras de televisão não fossem concessões públicas tal como a Globo. Assim, o sucesso de "Os Dez Mandamentos" acaba sendo o resultado da confluência do sentimento de representatividade com o sentimento de oposição.
   Só que nem tudo são flores para a telenovela em questão e, embora realmente seja interessante um produção do tipo com foco numa temática religiosa [3], falhas terríveis podem ser observadas - e eu não estou me referindo ao extintor de incêndio, mas sim a erros de caráter histórico, cuja maior parte já foi identificada e discutida por Márcia Jamille, arqueóloga especialista em Antigo Egito.




Os Antigos Egípcios tinham a pele clara ou escura?

   Desde que a supracitada novela estreou, uma discussão se fez muito recorrente, a de que ela teria errado ao retratar os antigos egípcios como pessoas de pele clara quando, na verdade, eles teriam a pele escura e que é graças à Hollywood que se tem no imaginário que todos os antigos egípcios tinham a pele clara, sendo muito mais aparentados aos europeus do que a qualquer povo africano. E boa parte dessa discussão é propagada pelos "movimentos negros" [4], os quais afirmam que, uma vez que o Egito se situa na África, naturalmente os antigos egípcios eram todos de pele escura.
   Porém, o historiador Túlio Vilela (2005) diz que não, que os antigos egípcios eram "brancos com a pele morena" e que a confusão se daria com os núbios, estes sim de pele escura, os quais teriam chegado a conquistar o Antigo Egito, os governantes oriundos de tal etnia ficando conhecidos como "faraós negros". Ele também lembra acerca da miscigenação que deve ter ocorrido entre (antigos) egípcios e núbios.
   Por sua vez, o egiptólogo Franklin J. Yurko, num artigo originalmente publicado em 1989 e disponibilizado eletronicamente no site do Center for Online  Judaic Studies - COJS em 2008, afirma que os antigos egípcios, enquanto povo, eram incrivelmente diversificados, com diferentes cores de pele, cores de cabelo, tipos de narizes e outras características físicas, bem como não distinguiam a si mesmos por tais atributos corporais, um (antigo) egípcio de qualquer parte do território egípcio sendo um (antigo) egípcio em qualquer parte do mesmo.



Cleópatra (1963)

   Ou seja, se por um lado é verdade que os filmes hollywoodianos sobre o Antigo Egito, como os com Elizabeth Taylor, ajudaram a fixar a imagem de que os antigos egípcios eram todos de pele clara, por outro há um visível desconhecimento por parte de integrantes dos "movimentos negros" a respeito da diversidade do povo egípcio, a telenovela em questão errando ao não representar essa diversidade, pois seria muito mais coerente colocar atores dos mais variados tipos físicos (obviamente que sem traços asiáticos, esquimós e ameríndios) para mostrar o quão diversificado era a pátria das pirâmides.





As vestimentas são incompatíveis com a época


   O outro equívoco cometido pela telenovela diz respeito às vestimentas, como Márcia Jamille (2015) diz:


Outra questão problemática são as roupas, as quais a maioria são casos anacrônicos (não esquecerei tão cedo os biquínis e as roupas de Dança do Ventre), com cores que não eram usadas, cortes e costuras inexistentes na época. Acredito que estes erros grosseiros relacionados com o vestuário tem uma explicação: acho que a ideia era criar uma variedade de imagens, "Os Dez Mandamentos" nunca teve uma finalidade educativa, esta é a realidade, os produtores não estão servindo a um propósito de Educação Patrimonial. Entretanto, por mais que as roupas egípcias ao longo do faraônico não tenham tido uma variedade de cores, existia uma boa variedade de cortes que poderiam ter sido aproveitados, mas que ironicamente nem sequer aparecem na obra. Uma pena, porque esta seria uma ótima oportunidade de mostrar para as pessoas que a moda egípcia não era monótona.


   Reproduzo aqui parte da exemplificação com fotos feita pela arqueóloga:



Foto: Reprodução.

   Na foto acima, estão Nefertari (Camila Rodrigues) e sua mãe Yunet (Adriana Garambone). Segundo a arqueóloga, deve-se desconsiderar o corte, irreal, da roupa de Nefertari e o corte e a cor da roupa de Yunet, ambos inexistentes na época.



Foto: Reprodução.

   Quanto a essa outra imagem, na qual se vê a princesa Henutmire (Vera Zimmermann) e seu pai, o faraó Seti I (Zé Carlos Machado), a arqueóloga diz para ignorar toda a roupa, principalmente a da princesa.



Foto: Reprodução.

   De acordo com Márcia Jamille, é possível deixar passar a roupa de Seti I na imagem acima, mas a de Yunet, da roupa de dança do ventre até o chador, é inteiramente do século XX, sendo um caso de orientalismo.



Foto: Reprodução.

   Nessa outra imagem, o que se vê é um segurança da guarda real e Seti I, a arqueóloga se limitando a dizer que, sobre Seti I, "esta capa já diz tudo", enquanto que, sobre o segurança, diz que "ainda não sei porque insistem em por armaduras nos soldados". Sim, realmente não existe qualquer motivo para vestir os soldados egípcios com armaduras. Embora houvesse uma grande variedade de armas, eles não portavam armaduras, no máximo, uma camisa de algodão - e existem imagens, estatuetas e outras evidências disso, mas deixo aqui apenas uma foto de uma escultura que, embora seja algumas dinastias anterior à época em que se passa "Os Dez Mandamentos", serve para demonstrar que os soldados egípcios não portavam armaduras:



Escultura de madeira da tumba de Mesehti - 11º Dinastia - Museu do Cairo.
Fonte: FERREIRA, Lucas S. 2010.

   E por falar em dinastias...




Quando se passa "Os Dez Mandamentos"?

   A julgar pela personagem Seti I, a trama se passa no início da 19ª Dinastia e Márcia Jamille também fala disso, explicando que:


(...) O próprio mito do Êxodo já é um ponto complicado, porque há alguns anos alguns pesquisadores e teólogos resolveram encaixá-lo no início da 19ª Dinastia, porém essa proposta trata-se de especulação, arqueologicamente falando não existe indícios de escravidão hebreia no Egito (para saber mais leia o texto Êxodo hebreu no Egito: aconteceu ou não?). Mas, ignorando a ausência de indícios, entre esses pesquisadores convencionou-se a encaixar a vida de Moisés no reinado de Seti I e Ramsés II, ponto de vista que foi popularizado por obras cinematográficas, inclusive a própria novela em questão.


   Bom, além de aderir à especulação, a telenovela também comete alguns equívocos no que tange à dinastia em questão, equívocos esses que também foram elencados por Márcia Jamille. No caso, tem-se: 1) a coroação de Seti I enquanto Ramsés ainda era uma criança de colo, quando, na realidade, este último tinha cerca de nove anos quando a coroação se deu; 2) embora a novela traga Henutmire como filha única de Seti I e sua esposa, o casal tinha outra filha, Tyie, e sendo que alguns pesquisadores nem mesmo acham que Henutmire era filha deles; 3) diferentemente do retratado na novela, antes de ser coroado faraó, Ramsés II já tinha duas esposas - Nefertari inclusa - e vários filhos.
   Além dessas questões especificamente referentes à 19ª Dinastia, a arqueóloga também menciona outros que não são tão restritos a ela, motivo pelo qual falarei deles em tópicos à parte.




A Dança do Ventre

   Muito embora só pareça haver sites e mais sites, incluindo alguns de revistas conhecidas, dando a informação de que ou a dança do ventre surgiu no Antigo Egito ou nele se desenvolveu, Márcia Jamille afirma que ela nada tem a ver com o Antigo Egito, a inclusão disso na produção sendo, como a arqueóloga Márcia Jamille diz, um caso de orientalismo e anacronismo.
   Porém, Angela M. Moe, no artigo "Beyond the belly: An appraisal of Middle Eastern Dance (aka Belly Dance) as leisure" [5], publicado no Journal of Leisure Research e nas Sociology Faculty Publications da Western Michigan University, diz (2012, p.3) o seguinte [6]:


Saber algo sobre a história da dança do ventre é útil na apreciação do maior contexto sociopolítico desta pesquisa. Infelizmente, devido à vasta área geográfica e à falta de registros históricos completos em todo ele, a origem exata da dança do ventre é difícil de determinar (Deagon, 1998). Com base nos registros que estão disponíveis, ela é frequentemente considerada um derivado de danças mais antigas documentadas (Djoumahna, 2000). Evidências arqueológicas que datam de pelo menos 3400 a.C. (Knapp, 1981), do antigo Egito e terras que se encontram no extremo leste do Mar Mediterrâneo, sugerem que a dança era uma parte importante de atividades rituais, celebrantes e comunitárias dentro das sociedades antigas (Baring & Cashford, 1993; Steward, 2000); com efeito, uma forma primitiva de lazer.


   De onde, considerando também as menções a respeito de formas modernas de dança do ventre, concluo que a dança do ventre apresentada na novela trata-se de um desses estilos modernos que - somando à vestimenta, como já visto - nada tem a ver com o Antigo Egito.




Funções Reais

   A novela apresenta a rainha como sendo a encarregada da coordenação das atividades domésticas, mas verificar se a limpeza do quarto do rei estava em dia não era trabalho de uma rainha. E qual era esse trabalho? Isso depende da época.
   Além da obrigação de gerar um herdeiro para o rei (o faraó) - pois este podia e geralmente tinha várias esposas, das quais somente uma era a esposa oficial, a rainha, cujos filhos poderiam um dia herdar o trono [7] -, a rainha, durante o Antigo e o Médio Império [8], tinha que garantir o bom funcionamento do palácio e ser um apoio silencioso do marido, sendo o seu passivo, mas visível, complemento, bem como agir como regente, caso fosse necessário, como, por exemplo, se o rei morresse antes que seu herdeiro tivesse idade para assumir o trono.
   Thompson (2010) também diz que [9]:


No Novo Império, a Rainha tornou-se muito mais proeminente e poderosa. Ela adquiriu em seu próprio direito títulos seculares e religiosos que portavam consigo trabalhos genuínos e propriedades com terras, funcionários e administradores para prover uma renda independente. O título Esposa do deus de Amon muniu a Rainha com sua própria fonte de dinheiro e deu a ela um considerável grau de independência.


   Ou seja, como a novela se passa durante o começo da 19ª Dinastia, pertencente ao Novo Império, realmente tem-se uma rainha retratada equivocadamente, fazendo serviços que seriam mais condizentes com os de uma rainha de períodos anteriores.



Segundo Thompson (2010), esse tipo de coroa,
portada por Ankhesenamun, esposa de Tutankhamon,
era próprio das rainhas do Novo Império
e demonstrava o seu crescente prestígio.




As maquiagens

   A arqueóloga Márcia Jamille também destaca que "o uso de sombras coloridas provavelmente foi inspirado no Egito Hollywoodiano do filme 'Cleópatra' de 1963", o que nos leva a entender que, no mínimo, tais sombras coloridas não eram utilizadas a) no Antigo Egito, b) durante o Novo Império, c) até a 19ª Dinastia - lembrando que Cleópatra pertence ao Período Greco-Romano, muito posterior à 19ª Dinastia.



Antigo recipiente de kohl.

   Bom, até que se prove o contrário, os mais antigos achados arqueológicos relacionados à maquiagem foram encontrados no Egito e datam de cerca de 3000 a.C. e, segundo a físico-química Inês Joeques, para uma matéria da revista Mundo Estranho, "considerada uma arte pela civilização egípcia, a maquiagem se originou com o kohl". O que é um kohl? Na mesma matéria tem-se a resposta:


Sombra
A mais antiga das maquiagens era usada pelos egípcios milênios antes de Cristo, conhecida como kohl. Fragmentos desse pó escuro - uma mistura do mineral malaquita com carvão e cinzas -, que servia para realçar os olhos, foram encontrados em vasos nas tumbas de Menes, faraó da primeira dinastia egípcia, de cerca de 3000 a.C.


   Entretanto, depois de pesquisar mais um pouco, percebi ser bem comum a afirmação de que os antigos egípcios utilizavam sombra colorida e resolvi vasculhar outras fontes, como o excelente "An introduction to the history and culture of Pharaonic Egypt", de autoria de André Dollinger e hospedado no site do kibbutz Reshafim [10], encontrando muitas informações interessantes, como [11]:


Kohl era aplicado nos olhos com uma pequena vara. Ambas as pálpebras, superior e inferior, eram pintadas e uma linha era adicionada do canto do olho aos lados da face, as sobrancelhas eram pintadas de preto. Acreditava-se que a maquiagem tinha poderes mágicos e até mesmo curativos.


   E como [12]:


Kohl é a pintura de olho de escolha em países do Oriente Médio. No Egito Antigo, foi feito através da moagem da malaquita verde, galena - um minério de chumbo cinzento, cerussite, um carbonato branco de chumbo, e, algumas vezes, pequenas quantidades dos compostos de chumbo laurionita e fosgenita, num pó e misturando-os com óleo ou gordura. A pintura de olho preta foi referida como msdm.t, enquanto a variedade verde foi chamada wAD.w.


   Informações essas que nos ajudam a concluir que a pintura específica dos olhos existia nas cores preta e verde, outras colorações utilizadas na telenovela (e no cinema) não condizendo com a maquiagem de olho do Antigo Egito. Não que não houvesse outras cores, pois também havia a maquiagem branca e a vermelha, só que, segundo a informação dada por Dollinger, elas eram próprias de outras partes do corpo, a vermelha sendo utilizada para lábios e bochechas, por exemplo.




Concluindo


   Como vimos, a telenovela "Os Dez Mandamentos" comete uma série de equívocos em se tratando do Antigo Egito, prestando, assim, um grande desserviço em termos de informação, porém, não apenas a crítica não deve ser vista como um "ataque" ou algo do tipo, pois mostra que a Record ainda tem que melhorar quanto à pesquisa histórica para as suas produções, como, a exemplo das menções feitas pela arqueóloga Márcia Jamille, a novela tem lá seus méritos, a saber: os leques e penas, as jóias (com algumas observações para a representação de Seti I utilizando uma tiara igual à de Tutankhamon, que foi excluído da linhagem pelo pai de Ramsés II) e o enredo, que evoluiu de um maniqueísmo sem pé nem cabeça entre hebreus e egípcios para um ambiente mais brando e com explicações acerca da antiga religião egípcia.



NOTAS

[1] Isso requer uma pesquisa mais aprofundada.

[2] Os evangélicos correspondem a 20% da população brasileira, isto é, 40 milhões de brasileiros.

[3] Da mesma forma que o seria um telenovela focada no candomblé ou na umbanda, coisa que, até onde me consta, seria inédita na TV brasileira. A Globo já fez produções focadas no espiritismo de Kardec (aliás, esse tema é bem recorrente, mas já vi vários espíritas elogiando a última, "Além do Tempo", como a melhor delas, afirmando que as anteriores possuíam muitas falhas na abordagem do tema) e tem outras com abundância do tema católico, bem como sempre aborda a religiosidade de outros povos em novelas como "Caminho das Índias" (hinduísmo e outras) e "Joia Rara" (budismo), mas nada parecido com "Os Dez Mandamentos", grosso modo, uma filmagem de um dos livros que compõem a Bíblia.

[4] Uma rápida busca no Google sobre o assunto nos fornece blogs e mais blogs discutindo isso.

[5] Tradução: "Além do ventre: Uma avaliação da dança do Oriente Médio (também conhecida como Dança do Ventre) enquanto lazer".

[6] Original: Knowing something about the history of belly dance is helpful in appreciating the larger sociopolitical context of this research. Unfortunately, due to the vast geographical area and the lack of complete historical records throughout it, the exact origin of belly dance is difficult to determine (Deagon, 1998). Based on the records that are available, it is often considered a derivative of oldest documented dances (Djoumahna, 2000). Archeological evidence date back to at last 3400 BCE (Knapp, 1981), from ancient Egypt and lands lying on the eastern edge of the Mediterranean Sea, suggest that dancing was an important part of ritual, celebration and community activities within ancient societies (Baring & Cashford, 1993; Steward, 2000); in effect, an early form of leisure.

[7] Outras esposas consideradas pelo faraó também o poderiam, mas os filhos de esposas que não a oficial em geral não poderiam ascender ao trono.

[8] Thompson (2010) não estabelece datas ou dinastias para tais períodos quando fala disso, mas a cronologia das dinastias apresentada por Ferreira (2010) traz o seguinte: Dinastia Zero, Período Arcaico ou Época Tinista (1ª e 2ª Dinastia), Antigo Império (3ª até 6ª Dinastia), Primeiro Período Intermediário (7ª até 10ª Dinastia) Médio Império (11ª até 12ª Dinastia), Segundo Período Intermediário (13ª até 17ª Dinastia), Novo Império (18ª até 20ª Dinastia), Terceiro Período Intermediário (21ª até 25ª Dinastia), Período Tardio (26ª até 31ª Dinastia) e Período Greco-Romano (332 até 30 a.C.). Portanto, ao tratar de Antigo e Médio Império, os períodos intermediários correspondentes (Primeiro e Segundo) estão considerados como parte deles.

[9] Original: In the New Kingdom the Queen became much more prominent and powerful. She acquired in her own right secular and religious titles that carried with them genuine jobs to do and estates with lands, servants and administrators to provide an independent income. he title God's Wife of Amun provided the Queen with her own source of money and gave her considerable degree of independence.

[10] Embora André Dollinger não seja um especialista graduado na área necessária, como ele próprio informa, o seu trabalho é simplesmente completo e inegavelmente uma referência eletrônica a ser citada.

[11] Original: Kohl was applied to the eyes with a small stick. Both upper and lower eyelids were painted and a line was added extending from the corner of the eye to the sides of the face, the eye brows were painted black. It was believed that the makeup had magical and even healing powers.

[12] Original: Kohl is the eye paint of choice in middle-eastern countries. In ancient Egypt it was made by grinding green malachite, galena - a grey lead ore, cerussite, a white carbonate of lead, and sometimes small amounts of the lead compounds laurionite and phosgenite, into a powder and mixing it with oil or fat. Black eye-paint was referred to as msdm.t, while the green variety was called wAD.w.





REFERÊNCIAS

COSTA, Márica Jamille. (Comentários) Novela "Os Dez Mandamentos" (Brasil). Publicado em: 28 Jun 2015. Disponível em: <http://arqueologiaegipcia.com.br/2015/06/28/comentarios-novela-os-10-mandamentos-brasil/>. Acesso em: 05 Dez 2015.

DOLLINGER, André. Personal hygiene and cosmetics. Disponível em: <http://www.reshafim.org.il/ad/egypt/timelines/topics/cosmetics.htm>. Acesso em: 05 Dez 2015.

FERREIRA, Lucas S. Cronologia - Dinastias. In:___. Antigo Egito. Publicado em: 31 Out 2010. Disponível em: <http://antigoegito.org/cronologia-dinastias/>. Acesso em: 05 Dez 2015.

FERREIRA, Lucas S. Exército: Soldados e armas. In:___. Antigo Egito. Publicado em: 01 Nov 2010. Disponível em: <http://antigoegito.org/soldados-e-armas-egipcias-2/>. Acesso em: 02 Dez 2015.

MOE, Angela M. Beyond the belly: An appraisal of Middle Eastern dance (aka Belly Dance) as leisure. In: Journal of Leisure Research. 44.2. 2012. p. 201-233. Abstract disponível em: <http://works.bepress.com/angela_moe/1/>. Artigo disponível em: <http://works.bepress.com/cgi/viewcontent.cgi?article=1001&context=angela_moe>. Acesso em: 03 Dez 2015.

MOE, Angela M. Beyond the belly: an appraisal of Middle Eastern dance (aka Belly Dance) as leisure. In: Sociology Faculty Publications. Paper 2. Disponível em: <http://scholarworks.wmich.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=1000&context=sociology_pubs>. Acesso em: 03 Dez 2015.

MUNDO ESTRANHO, Revista. Como surgiu a maquiagem? Disponível em: <http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-surgiu-a-maquiagem>. Acesso em: 05 Dez 2015.

MUNDO ESTRANHO, Revista. Qual é a origem da dança do ventre? Disponível em: <http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-e-a-origem-da-danca-do-ventre>. Acesso em: 03 Dez 2015.

THOMPSON, James C. Royal women in Ancient Egypt. Jul 2010. Disponível em: <http://www.womenintheancientworld.com/royal_women.htm>. Acesso em: 05 Dez 2015.

USHER, Nikki. Franklin J. Yurko, 59. Publicado em: 15 Fev 2004. Disponível em: <http://articles.chicagotribune.com/2004-02-15/news/0402150278_1_field-museum-chicago-public-schools-egypt>. Acesso em: 27 Nov 2015.

VILELA, Túlio. Egito Antigo: Verdades e mentiras sobre a civilização multimilenar. Publicado em: 31 Jul 2005. Disponível em: <http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/egito-antigo-verdades-e-mentiras-sobre-a-civilizacao-multimilenar.htm>. Acesso em: 27 Nov 2015.

YURKO, Franklin J. Were the Anciente Egyptians black or white? Publicado em: 4 Jun 2008. Originalmente publicado em: BAR 15:05, Set-Out 1989. Disponível em: <http://cojs.org/were_the_ancient_egyptians_black_or_white-_frank_j-_yurco-_bar_15-05-_sep-oct_1989/>. Acesso em: 28 Nov 2015.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Grato pela leitura e pelo comentário. Assine o blog, siga-o e mantenha-se informado sobre novos textos. Até.